A Nintendo atualizou o contrato de uso do Nintendo Switch 2, e a nova cláusula é simplesmente absurda: se você modificar o console, a empresa pode BRICKAR o seu aparelho ou seja, torná-lo completamente inutilizável.
Estamos falando de um console que custa em torno de R$ 4.500. Um valor alto, especialmente em países como o Brasil. E como se não bastasse, os jogos também estão sendo lançados com preços elevadíssimos, dificultando ainda mais o acesso ao entretenimento digital.
Imagina investir R$ 4.500 em um videogame, pagar mais de R$ 400 em jogos, e perder tudo porque você decidiu não aceitar esse roubo?
Em vez de tornar mais acessível, a Nintendo torna mais inacessível
Ao invés de facilitar o acesso e respeitar os consumidores que investem alto em seus produtos, a Nintendo endurece ainda mais as regras, penalizando usuários que tentam personalizar sua própria experiência de uso.
Essa nova política é um claro recado: ou você joga do jeito que a Nintendo quer, ou perde tudo. Seu console, seus jogos, seu dinheiro.
Procon-SP já notificou a Nintendo
O Procon-SP entrou em cena e notificou a empresa para esclarecer as cláusulas e seus impactos, uma vez que pode haver abusos contratuais envolvidos. O Código de Defesa do Consumidor brasileiro protege o usuário contra cláusulas que eliminam direitos ou impõem penalidades excessivas.
Minha opinião sincera como consumidor:
Não compre o Nintendo Switch 2.
Se você valoriza sua liberdade como consumidor, se você acha que um produto caro precisa vir com respeito, e não com "ameaças" de bloqueio, não incentive esse tipo de prática.
A Nintendo deveria focar em combater a pirataria de forma inteligente e justa não punindo quem pagou caro pelo produto com bloqueios autoritários.